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PROJETO: CINEMA, Luz, Câmera, Ação, nós somos as estrelas!





CRECHE MUNICIPAL MARGARIDA CUNHA
PROJETO: Cinema: Luz, câmera, ação!” Nós somos as estrelas.”
TURMAS CONTEMPLADAS: Níveis II a V
PERÍODO: SETEMBRO a OUTUBRO/2019
TURNOS: Matutino e Vespertino.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Adriana Martins e Inácia Vitória dos Santos.

JUSTIFICATIVA:
Conhecer a história e trajetória do cinema é fundamental, pois, se constitui numa importante ferramenta para o desenvolvimento da aprendizagem, além disso, possibilita as crianças a experimentação, descobertas, invenção e, sobretudo, um aprendizado significativo. A linguagem cênica estimula habilidades, a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia dos pequenos, contribuindo para a ampliação das linguagens a serem incorporadas no contexto educativo, podendo funcionar, também, como um suporte a mais, para auxiliar tanto, professor quanto aluno, na condução de um ensino-aprendizagem, no qual este, garanta de fato, um papel ativo. Desta forma, pensar cinema é pensar a Arte em seu sentido mais amplo e diverso, de modo, a desenvolver práticas pedagógicas que promovam, especialmente, uma participação efetiva dos alunos nas atividades propostas. Por isso, este projeto em si, já justifica-se, inclusive, pelo fato de que, atualmente, vivemos numa sociedade majoritariamente audiovisual, assim com, este, buscaremos formas de viabilizar a aproximação com esta importante linguagem a partir de atividades, que visam apresentar aspectos históricos e de produção cinematográfica. O trabalho dará as crianças a oportunidade de ampliar seu repertório fílmico, desenvolver a imaginação, a criticidade, e de atuar como espectadores e coprodutores de um pequeno musical, conforme, a seleção outrora realizada, com base nas experiências e gostos dos alunos. Portanto, cada nível de ensino irá desenvolver ações pautadas no filme selecionado, anteriormente, de forma que, todos abordem a temática deste, mas, necessariamente, se adquira gradativamente, noções de atuação e o protagonismo infantil tenha o seu lugar garantido.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
        Conhecido como a Sétima Arte, “O Cinema” é uma nova maneira de expressarmos nossas ideias, sensações, opiniões, além disso, é um novo jeito de nos conectarmos com outras pessoas e com o mundo ao nosso redor. O mesmo, também, pode ser compreendido a partir de suas dimensões cognitivas relacionada ao instrumento da cinematografia como sendo um meio eficaz de comunicação, expressão e arte, e pode ser abordado como objeto de conhecimento, meio de comunicação, meio de expressão, arte e sentimentos. Matisse estava certo em dizer que “os meios através dos quais a arte se expressa e o sentimento pela vida que os estimula são inseparáveis” (GEERTZ, 2002, p.148). Posto que, os sujeitos envolvidos no processo trazem consigo toda uma gama de emoções, sentimentos, mas, sobretudo, dar margem a imaginação criativa e, especialmente, ao faz de conta. Assim, o real se mistura ao imaginário e a linguagens adquirem variadas conotações e possibilidades de uso, de modo que, se tornam indissociáveis.

OBJETIVO GERAL:
·         Adentrar no mundo mágico do Cinema e experimentar as diversas formas e possibilidades de uso das linguagens, atuando como protagonistas, estrelas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Conhecer a evolução do cinema;
·          Desenvolver a linguagem cinematográfica;
·         Conhecer o cinema mudo e em preto e branco;
·         Entender os elementos que compõem um filme;
·         Estimular a concentração e a capacidade de escuta;
·         Desenvolver a coordenação motora, a atenção, percepção e criatividade;
·         Ampliar o repertório fílmico e interessar-se pelo cinema;
·         Oportunizar as crianças o acesso ao conhecimento da linguagem audiovisual;
·         Apresentar o Cinema ao público-alvo como sendo uma fonte de cultura e agente transmissor de conhecimento;
·         Possibilitar à criança a inserção e utilização das várias linguagens cênicas, de modo que, estas se apropriem e as utilizem em contextos diversos;
·         Conceber o cinema como uma fonte de cultura e entretenimento;
·         Atuar como protagonistas em um musical relativo ao filme trabalhado pela turma;
·         Confeccionar brinquedos relativo aos personagens do filme selecionado, por níveis;
·         Assistir a vídeos que contemplem o tema, a fim de que as crianças compreendam e contextualizem o musical;
CAMPOS DE EXPERIENCIAS;
·         Eu, o outro, o nós;
·         Corpo, gestos e movimentos;
·         Traços, sons e formas;
·         Escuta, fala, pensamento e imaginação;
·         Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

CONTEÚDOS:
·         Linguagem Audiovisual, musical, cênica, etc.
·         Artes Visuais;
·         Movimentos, sons, ritmos;
·         Comunicação;
·         Expressões corporais, faciais, etc.

METODOLOGIA: Introdução do tema CINEMA, por meio de uma conversa informal, a fim de levantar hipóteses acerca do que as crianças já sabem ou pensam sobre o assunto a ser estudado, de modo a direcionar o diálogo com perguntas, tais quais: Quem já foi ao cinema? Qual filme assistiu? Como é a sala de cinema? Pode fazer barulho durante a exibição de um filme? Por que? Em seguida, deixar que as crianças se expressem, oralmente, e anotar suas respostas e impressões acerca do conteúdo. Subsequentemente, o professor poderá apresentar um vídeo de Charlie Chaplin “The Lion's Cage”, que estará disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=79i84xYelZI e, posteriormente, promover questionamentos sobre o filme assistido, estimulando, inclusive, o reconto oral do mesmo, pelas crianças. Dando sequência, propor que os alunos desenhem o personagem que mais lhe chamou atenção no filme, em seguida, incentivá-los a realizar a apresentação e explicação do desenho criado e, após, expor as criações em sala de aula. Proponha, também, a turma a criação de um folioscópio, mas, explique a turma o que é folioscópio. Depois poderá tecer comentários sobre o Cinema, conversando com a turma, sobre as modificações pelas quais o cinema passou até chegar, o que temos hoje. Questione a turma sobre o vídeo apresentado com perguntas orientadoras:
 Você gostou do vídeo?
 Entendeu o vídeo sem fala?
 Qual a sensação de assistir um filme mudo? E em preto e branco?
 Você conhecia o ator Charles Chaplin?
 Como eram as roupas dele no vídeo apresentado?
 Como ele se comunicava com o público?
Isso claro, de acordo com o nível da turma, pois, quanto menores as crianças mais simples as perguntas. Depois que as crianças compreenderem o contexto, o professor poderá dar continuidade, passando uma pesquisa para casa sobre os filmes e personagens preferidos da criançada e retomar em sala, por meio de uma listagem e atividades relacionadas, de forma a redirecioná-los, indiretamente, ao tema proposto por níveis. A partir, de então, cada um redirecionará as atividades, conforme, os subtemas propostos, anteriormente, sendo desenvolvidas tarefas sequenciadas, bem como, os ensaios e coreografias para o dia espetáculo. O professor poderá lançar mãos de vários recursos e estratégias diversificadas para pautar o seu trabalho, e fazendo com que as crianças absorvam e apreendam o máximo de tudo o que será proposto. Por exemplo, atividades escritas, brincadeiras, exibição, filmes, confecção de brinquedos com os personagens, construção de painéis, cartazes, etc.

RECURSOS DIDÁTICOS: Papéis diversos, pilotos, tintas, materiais impressos variados, pendrives, Datashow, aparelho de som, microfone, tecidos, colas, revistas, etc.

AVALIAÇÃO: Será contínua, observando a participação e o envolvimento de todos nas atividades desenvolvidas ao longo do processo, reavaliando sempre e revendo o que pode ser melhorado ou aperfeiçoado, bem como, também servirá como instrumento de constante reflexão.

CULMINÂNCIA: Dar-se-á por meio da realização do próprio espetáculo, em 10/10/2019 no Geraldão.

FONTE:
BERNARDET, Jean-Claude. O que é Cinema. São Paulo: Editora Brasiliense, 1980.
BRASIL / Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/ SEF, 1998.
BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96. Brasília: 1996.
 GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Tradução de Vera Mello Joscelyne – Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.







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